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Assinatura de Contrato de Financiamento do Fundo JESSICA Portugal vai permitir o início da construção do novo Centro de Arqueologia e Artes de Beja


15 de abril 2015
Assinatura de Contrato de Financiamento do Fundo JESSICA Portugal vai permitir o início da construção do novo Centro de Arqueologia e Artes de Beja
Assinatura de Contrato de Financiamento do Fundo JESSICA Portugal vai permitir o início da construção do novo Centro de Arqueologia e Artes de Beja

A Câmara Municipal de Beja assina esta sexta-feira, dia 17 de abril, pelas 11h00, no Teatro Municipal Pax Julia, o Contrato de Financiamento do Fundo JESSICA Portugal que irá permitir a construção do novo  Centro de Arqueologia e Artes de Beja.

O investimento, aproximado de 2,3 milhões de euros, tem já o visto do Tribunal de Contas para os contratos de financiamento e de empreitada, pelo que a autarquia espera iniciar brevemente as obras.

O Fundo Jessica, constituído pela Comissão Europeia, pelo Banco Europeu de Investimento e pelo Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, tem como objetivo apoiar os países da União Europeia no financiamento de projetos de reabilitação urbana.

O futuro Centro de Arqueologia e Artes de Beja ocupará um conjunto de edifícios situados na Praça da República, que envolvem um logradouro interior onde têm sido escavados e postos a descoberto os vestígios do antigo fórum romano de Beja (Pax Julia). Os achados arqueológicos que ocupam a totalidade do logradouro entram parcialmente para o interior de um dos edifícios a reabilitar e, num volume novo, situado na rua da Moeda, serão localizadas áreas de tratamento, depósito e exposição de espólio arqueológico recolhido no local onde foram descobertos vestígios medievais de cunhagem de moeda no antigo fórum romano de Beja.

O núcleo arqueológico inclui, entre outros achados, um templo romano do século I d.C. de Portugal, o maior de Portugal e um dos maiores da Península Ibérica, pelo que pode, finalmente, permitir contar a história de Beja, desde o século VII a.C., na Idade do Ferro, até ao século XXI.

Pretende-se assim que este projeto possa ser atrativo turisticamente e que garanta dinâmica cultural e patrimonial do Concelho.