“A criar condições para que o imprevisível aconteça” (João Ferrão - Conferências de Aljustrel - abril de 2014)
Pode uma aldeia com 1000 habitantes organizar o maior festival de música portuguesa?
O Festival Bons Sons dá-lhe a resposta.
São as raízes familiares fator decisivo para definir um território de bem-estar?
Conheça o projecto Buinho.
Qual o papel diferenciador duma comunidade imigrante organizada e empreendedora?
A AIPA dá o exemplo, nos Açores.
Num momento em que a agenda mediática é dominada pelo debate em torno de cenários macroeconómicos e propostas políticas setoriais, Aljustrel vai ser palco privilegiado para discutir e refletir sobre políticas territoriais atrativas.
As Conferências de Aljustrel do próximo dia 15 de maio, são o mote para uma agenda de futuro, em que os territórios se perspetivam dando prioridade à demografia (baixa densidade demográfica), secundarizando a tradicional visão de coordenadas geográficas (interior).
As conferências organizam-se em dois painéis, 12 oradores, entre comunicações e comentários, e 2 moderadoras, num só dia e têm um perfil claramenteprogramático, isto é, centrado na definição de propostas, medidas e opções concretas que permitam aumentar a atratividade dos territórios de baixa densidade demográfica. Esta edição envolve na sua construção um Concelho Científico & Cooperação de âmbito nacional, composto por personalidades de relevo académico, cientifico e de representantes de organizações de desenvolvimento e das redes do movimento do Desenvolvimento Local e Territorial.
Estas propostas, que assumem a Memória e a Identidade, por um lado, e a Diáspora e as Migrações, por outro, como elementos estruturantes do desenvolvimento, dirigem-se sobretudo ao papel que pode ser desempenhado por um conjunto de atores fundamentais para a inversão do processo de desertificação extremo que atinge o território do nosso país, nomeadamente:
- Atores locais e territoriais (autarquias, associações e empresas);
- Aos investidores nacionais e internacionais, quer dos setores do turismo, da cultura e da agricultura quer de todos os outros setores que têm tido menor atenção aos territórios;
- Aos que desenham as políticas públicas com impacto nos territórios (governos e administração pública);
- Aos emigrantes originários destes territórios que hoje se encontram nos centros urbanos nacionais, ou no estrangeiro;
- Aos cidadãos em geral, cada vez mais conscientes de que um país com largas áreas desertificadas é um país em perda económica, social e cultural.
Mais informações: http://www.conferenciasdealjustrel.com/