Município de Alenquer

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Conferências de Aljustrel 2015


05 de maio 2015

“A criar condições para que o imprevisível aconteça” (João Ferrão - Conferências de Aljustrel - abril de 2014)

Pode uma aldeia com 1000 habitantes organizar o maior festival de música portuguesa?

Festival Bons Sons dá-lhe a resposta.

São as raízes familiares fator decisivo para definir um território de bem-estar?

Conheça o projecto Buinho.

Qual o papel diferenciador duma comunidade imigrante organizada e empreendedora?

AIPA dá o exemplo, nos Açores.

Num momento em que a agenda mediática é dominada pelo debate em torno de cenários macroeconómicos e propostas políticas setoriais, Aljustrel vai ser palco privilegiado para discutir e refletir sobre políticas territoriais atrativas.

As Conferências de Aljustrel do próximo dia 15 de maio, são o mote para uma agenda de futuro, em que os territórios se perspetivam dando prioridade à demografia (baixa densidade demográfica), secundarizando a tradicional visão de coordenadas geográficas (interior).

As conferências organizam-se em dois painéis, 12 oradores, entre comunicações e comentários, e 2 moderadoras, num só dia e têm um perfil claramenteprogramático, isto é, centrado na definição de propostas, medidas e opções concretas que permitam aumentar a atratividade dos territórios de baixa densidade demográfica. Esta edição envolve na sua construção um Concelho Científico & Cooperação de âmbito nacional, composto por personalidades de relevo académico, cientifico e de representantes de organizações de desenvolvimento e das redes do movimento do Desenvolvimento Local e Territorial.

Estas propostas, que assumem a Memória e a Identidade, por um lado, e a Diáspora e as Migrações, por outro, como elementos estruturantes do desenvolvimento, dirigem-se sobretudo ao papel que pode ser desempenhado por um conjunto de atores fundamentais para a inversão do processo de desertificação extremo que atinge o território do nosso país, nomeadamente:

 

  • Atores locais e territoriais (autarquias, associações e empresas);
  • Aos investidores nacionais e internacionais, quer dos setores do turismo, da cultura e da agricultura quer de todos os outros setores que têm tido menor atenção aos territórios;
  • Aos que desenham as políticas públicas com impacto nos territórios (governos e administração pública);
  • Aos emigrantes originários destes territórios que hoje se encontram nos centros urbanos nacionais, ou no estrangeiro;
  • Aos cidadãos em geral, cada vez mais conscientes de que um país com largas áreas desertificadas é um país em perda económica, social e cultural.

 

 Mais informações: http://www.conferenciasdealjustrel.com/